domingo, 17 de setembro de 2017

O gosto pela escrita

                Pra quem não sabe, já faz uns bons anos que tenho um blog voltado à marca Coca-Cola. Logo que comecei, as atualizações eram bem frequentes, tipo duas vezes por semana, mas eu estava desempregada na época, hoje a coisa complicou e o blog ficou quase voltado à divulgação dos parceiros que conquistei nessa jornada.

                Um desses parceiros foi a Molin, marca de materiais escolares e de escritório. Ao longo de 3 anos, recebi kits de produtos licenciados da Coca-Cola, testei, usei e aprovei.

                Só que tristemente a Molin e a Coca-Cola romperam, e toda separação tem uma perda, tipo meu blog, que não mais falará de uma marca tão boa. Mas bons relacionamentos perduram rompimentos e a Molin decidiu continuar me apoiando, mas como escritora e não mais como fanática por Coca-Cola!

                E foi assim que eu recebi um kit maravilhoso cheio de coisa linda!



                A partir daí, hora de testar tudo, claro. A experiência não podia ter sido melhor! Eu tenho problemas em usar lápis porque me deixa arrepiada o com que o lápis faz contra o papel, mas já tinha notado que parecia mais fácil desde a coleção da Coca-Cola. Essa nova que eu testei, coleção Love, me pareceu ainda melhor.

                A impossibilidade de escrever à lápis era uma coisa que me incomodava, porque toda escrita é experimental e foi um dos motivos pelos quais eu migrei mais fácil para o computador. Mudanças dos tempos, tecnologia, não sei, só sei que minha experiência com esses lápis foi incomparável.

                Bom, com a borracha também, até porque a marca no papel é feia, borracha ruim dificulta a experiência, o que, definitivamente, não é o caso da Molin.



                Uma experiência à parte foram as canetas. É sério, pode parecer bobagem, mas não é tão simples quanto parece encontrar uma caneta REALMENTE boa. E por boa, vários aspectos são considerados: tonalidade da tinta, leveza na escrita, quantidade de tinta que sai, velocidade em que a tinta seca...

                Eu sou canhota, então o cuidado deve ser ainda maior, porque geralmente as canetas de azul mais escuro – minhas favoritas – e mais leves pra escrever são as molhadas, que eu não posso usar porque borro tudo. E dependendo do quão molhadas elas são, elas vazam mais fácil e geram um senhor estrago.

                A mim geralmente sobram as pontas secas, que liberam pouca tinta, o que, além de tornar a escrita mais dura e áspera, ainda facilitam as falhas, já que a tinta é liberada com mais dificuldade.

                A coleção da Coca-Cola era boa, usei muito e não tenho exatamente reclamações, meu grande problema com ela era a ponta grossa. Tenho letra pequena e ponta grossa não ajuda, mas isso era totalmente uma questão minha, já que a caneta é boa e muita gente prefere ponta grossa, até porque o catálogo da Molin é cheio de pontas finas.

                Por causa disso, eu não sabia bem o que esperar das canetas que chegaram. Qualidade sim, já são 3 anos de boas experiências, mas será que essas seriam redondinhas pra toda a minha chatice, digo, necessidade?

                Daí eu encostei a caneta no papel.



                Um mundo inteiro se abriu pra mim ao redigir a primeira frase.

                Não, a caneta não é boa. Ela é perfeita. Deu vontade dormir abraçada nela. Meu Deus, vocês não sabem como é difícil achar uma caneta boa! Cansei de ir na papelaria e comprar 10, 15 canetas, na esperança que pelo menos uma atendesse minha expectativa a longo prazo! E de repente, em minhas mãos, a caneta que eu busquei a vida toda.

                Sim, parece exagero. Não, não é.

                Eu terminei essa experiência com lágrimas nos olhos.

                No mesmo dia escrevi pra moça que é meu contato da Molin e pedi gentilmente que nunca deixem de me enviar canetas porque a partir desse momento, eu só escreverei com elas. Pra sempre. Eu to apaixonada.



                Mas a coisa foi além. Vieram os marcadores de página que eu já botei em uso, aqueles magnéticos fofíssimos, mas vieram também os clipes poderosos e eu enfim coloquei em prática o plano antigo de fazer, no meu próprio e minúsculo quarto, um varal poético.

                Ficou muito gracioso e vou ampliar a experiência, já que os clipes são bem firmes e eu realmente não tenho espaço no meu quarto, vou criar novos varais no meu guarda-roupas para servir de mural para o meu material do TCC.




                Mas os clipes não servem apenas como clipes, eles também podem virar suporte de plaquinhas, como fiz com essa singela propaganda do meu livro. Essas fotos viraram um gif e foram para o facebook (quem quiser comprar o livro, me procura no Escritora Maya Falks).







                O resumo da coisa toda sou eu mandando indireta pra Molin porque fiquei fominha, quero experimentar tudo. #MolindoBrasil #ogostopelaescrita